sábado, 17 de março de 2012

Analisemos o fluxo

No processo de conhecimento de um objeto ou de alguém, fazemos um julgamento desse objeto observando o fluir. Analisamos o fluxo, e dessa análise do devir bem ou mal feita temos um vislumbre do porvir.
Detectamos a qualidade de fluxo, intuimos para onde o processo tende pela visão de dois estados inicial e final. A partir daí podemos formar pré-conceitos, mesmo que o fluxo analisado esteja contido dentro de intervalos bastante curtos como décimos de segundos. Quanto maior o intervalo, maior o grau de confiabilidade.
Podemos acertar ou errar, dependendo desse intervalo, da nossa capacidade de analise de fluxo. Assim intuimos o destino.

Ritmo circadiano e aceleração do tempo

Baseado nas sensações físico temporais admitidas por diversos indivíduos de vários locais do planeta, o encurtamento do "passar do tempo" beira algo em torno dos 35% em comparação com o "passar do tempo" sentido da década de 70.
O passar do tempo sentido no decorrer de um dia na década de 70 seria de 37 hs, ao invés das 24 hs hoje.
O ritmo biológico parece não ter mudado, e assim nossos organismos têm reclamado que estamos nos alimentanto de mais e dormindo de menos, que falta tempo para se fazer as coisas que precisam ser feitas.
Por não nos ajustarmos à aceleração do tempo, temos nos tornado pesados, lerdos, estressados e cansados.
Para retornarmos ao padrão biorítmico das décadas anteriores:
-Nossa alimentação precisaria ser reduzida algo em torno de 35%, ou a grosso modo, precisaríamos jejuar a cada dois dias.
-Para o justo descanso do corpo, se antes trabalhávamos 8 hs por dia, precisaríamos hoje trabalhar 6 hs por dia; se antes dormíamos 8 hs por dia, hoje precisaríamos dormir pelo menos 12 hs por dia.
-Os intervalos entre os treinos físicos deveriam ser aumentados. Ao invés de três séries semanais devariam ser feitas apenas duas.
Tem-se falado na causa da aceleração do tempo como a inversão dos polos magnéticos terrestre (efeito Schumann). Mas parece que o "passar do tempo" sentido longe das multidões e compromissos sociais parecem ter maior duração, assim a adesão às exigências da aglomeração humana teria influência nessa aceleração.



E a alma onde está?

Vamos supor, o cérebro e o restante do corpo de indivíduos distintos, unidos num mesmo outro indivíduo, formando um outro corpo completo graças a uma nova tecnologia transplantacional.
De onde viria e onde estaria a alma?
O raciocínio poderia vir do doador do cérebro e a personalidade seria do doador do restante.
Cérebro, para o raciocínio, entre outras funções basilares.
Corporalidade restante, para a personalidade entre outras funções basilares.
Glândulas espalhadas pelo corpo enviam hormônios endógenos até o cérebro, para enfim mudar a personalidade, ou a visão de mundo.
A alma dos doadores estariam em que órgão?
Seria composta de duas essa alma? Uma no cérebro, outra no restante do novo corpo?
E se restasse apenas uma das duas almas, já que tendemos a ser todos um, em niveis anímicos, o ser é unico.
No cérebro? Ele influenciada pelas glândulas endócrinas.
No coração? Esse solidário, bombeia para todos. Mas e os transplantes?
A alma está no sangue então? Mas e os transplantes novamente?
No fluxo sanguíneo então? Nos processos bioquímicos incessantes do todo?
Sim. No fluxo solidário, no devir!
Quase chegamos lá onde a alma não está. O fluxo apenas dá, não é local da alma.
E o que ele dá? O devir múltiplo dá consciêscia à alma, que é o próprios ser, único e eterno, imortal, não composto de partes, mas de cores, como o arco íris.

sábado, 10 de março de 2012

Predadores


  "(...) O encontro de duas expansões, ou a expansão de duas formas, pode determinar a supressão de uma delas; mas, rigorosamente, não há morte, há vida, porque a supressão de uma é a condição da sobrevivência da outra, e a destruição não atinge o princípio universal e comum."
(Machado de Assis - Quincas Borba, Cap VI)
“Eu vos declaro, irmãos, pela glória que de vós tenho em Cristo Jesus nosso Senhor, que morro todos os dias.” (I Coríntios 15:31)

  Considerando a energia (energéia) como atividade criadora (1).

  Considerando o fluxo de energia entre os níveis tróficos (2).

  Considerando a energia luminosa e os compostos inorgânicos que são a matéria prima dos seres autótrofos (Reino Plantae) para a produção de compostos orgânicos (3).

  Considerando que os compostos orgânicos são a fonte de energia dos seres heterórofos (Reino Animalia)

  Considerando o Reino Fungi como saprofita em geral.

  Considerando a Lei da complexidade-consciência (Teilhard de Chardin) (4).

  Considerando a consciência como forma de energia oriunda da complexidade estrutural dos seres, em particular dos heterótrofos.

 Considerando a energia psíquica e o inconsciente pessoal e coletivo (Carl Jung) (5).

  Considerando que a realidade percebida comprovadamente não é a verdadeira nem a total e que essa realidade é estabelecida pelo aspecto qualitativo/quantitativo do sistema nervoso e órgãos sensoriais somado às inúmeras formas de interpretá-la (6,10).

  Considerando a crença na existência de mitos e em um ou mais seres superiores - deuses -  além da nossa capacidade de percepção presentes em todas as civilizações.

  Considerando que o homem antes colocado no centro do universo já não está mais neste patamar.


Destas considerações pode-se concluir que existam Reinos ulteriores ao reino Animal e que dão sequência ao encadeamento dos niveis tróficos. O homem um dia deixou de ser o centro do universo, agora deixa de ser a flecha da evolução.
 Assim como o sol fornece energia luminosa para os seres autótrofos e estes produzem compostos orgânicos que são a fonte de energia para seres heterótrofos, os heterótrofos armazenam energia na forma de consciência - energia psíquica - que é consumida parcialmente durante a vida e totalmente por ocasião da morte por seres de constituição psíquica situados um nivel trófico acima dos heterótrofos.
O fluxo da energia:  ... - energia luminosa - energia química - energia psíquica - ...
Os heterótrofos fornecem energia psiquica na forma de consciência para estes consumidores e decompositores (saprófitas) de consciência. A consciência dos heterótrofos, essência da complexidade material orgânica, é a fonte de energia das entidades/seres/organismos cuja existência é ignorada pelos homens devido às suas limitações paradigmáticas, orgânicas e/ou psiquicas inerentes (10).
 Assim como filos e reinos situados nos niveis tróficos inferiores ao do homem não percebem o homem como ele mesmo se percebe, esse Reino trófico superior ao homem não é percebido principalmente devido às condições estruturais do cérebro e ausência de orgãos sensoriais adequados para a percepção total do universo como ele é.
O organismo humano através de sua complexidade gera consciência em qualidade e grau distinto dos outros animais. Essa complexidade distinta é algo nobre e inculca no homem uma noção sutil de finalidade.
Através da análise dos sentimentos e observação do universo, de forma inconsciente a razão vasculha os motivos da existência, olha ao redor de si, mede o passado e faz projeções para um futuro incerto, onde a morte é certa e significa o fim da existência mas não o fim de um processo do qual a consciência participa.
Por isso explica-se a sensação coletiva latente de um propósito indefinido para a vida, um algo a ser realizado que foge ao ciclo de nascer, crescer, reproduzir-se e morrer. Esse propósito em última instância é o de elaborar e aprimorar a consciência (energia) para ser consumida por organismos situados a um nivel acima do nível trófico.
Contextualizado no ciclo natural da evolução e fazendo parte de um todo bem maior do que as partes esse propósito não deixa de ser nobre, pelo contrário, exalta e eleva o indivíduo até as proximidades do nivel trófico ulterior.
 Como a razão é fruto do nossa atividade cerebral e o nosso cérebro em geral é um órgão físico no ponto crítico (7) e limitado tanto ao tamanho e numero de sinapses e a informação oriunda dos órgãos dos sentidos por sua vez também são precários para uma percepção mais acurada, a razão se torna inadequada à compreensão de conteúdos para além da nossa capacidade de percepção.
 Da convicção de que não se vive para o nada e sem finalidade surgem conteudos psiquicos que quando não ignorados são precariamente interpretados como algo sobrenatural.
Já que a razão não abrange o incogniscivel, o caminho natural da interpretação é a personificação das entidades psíquicas (8) , a mistificação do algo maior percebido precariamente, a emergência do sobrenatural. Esse algo maior comumente é interpretado como Deus ou deuses - Deus, o inacessível, os impensado, o mistério que a razão não alcança.
Em consequência dessa personificação das entidades psíquicas e mistificação surgem as religiões e instituições religiosas como intérpreteres e porta vozes de Deus para que o incogniscivel reino trófico superior tenha eco semi-racional na mente humana.
Nesse processo trófico, as experiências de vida são acumuladas no inconsciente (9).
Essa experiência de vida e material psiquico acumulado ficaria numa dimensão extra, alimentando um ser que não somos nós próprios mas do qual fazemos parte como alimento. Por analogia, no consciente estariam as informações do disco rígido de um computador e no inconsciente as informações da "nuvem"
Por ocasião da destruição do disco rígido cessa de existir a informação consciente mas não a informação da "nuvem" onde permanecem vivas as experiencias de vida armazenadas.

Linkografia:
(1)http://en.wikipedia.org/wiki/Energeia
(2)http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/cadeia-alimentar/fluxo-de-energia-3.php
(3)http://pt.wikipedia.org/wiki/Fotossíntese
(4)http://pteilhard.sites.uol.com.br/princbr.htm
(5)http://br.noticias.yahoo.com/s/080502/48/gjn2li.html
(6)http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponto_crítico
(7)http://en.wikipedia.org/wiki/Psychic_energy
(8)http://www.rubedo.psc.br/artigosb/cronojg.htm
(9)http://www.oldandsold.com/articles19/psychoanalysis-1.shtml
(10)http://art-mind.org/review/IMG/pdf/McGinn_1989_Mind-body-problem_M.pdf

Adendo místico ufológico:
CS: Em seu artigo “Anjos ou Demônios?”, o Senhor conclui, a propósito, que o ser humano cometeu o erro de se julgar o degrau mais alto da cadeia alimentar...

FG: Sabemos que na Natureza, desde os mais minúsculos seres até os mais volumosos, todos devoram a todos. É a chamada cadeia alimentar. Toda espécie possui um predador específico que se alimenta daquela espécie. O ser humano cometeu o erro de se julgar o predador universal, a espécie que devora todas as demais espécies, pois a casuística ufológica nos alertou para o fato de que existiria um predador situado num patamar superior do que o da espécie humana, um predador específico da espécie humana. Eu enquadro esse predador na categoria dos seres góticos, que além de hematófagos seriam também biotróficos, isto é, devoradores de energia. O Prestes, por exemplo, sofreu uma ação biotrófica, toda a biovitalidade dele foi sugada ao extremo, de modo que só restaram tecidos mortos. Enquanto morria, ele dizia categoricamente que não sentia nenhuma dor, apesar de pedaços de carne estarem se desgrudando do seu corpo. Já em outros casos, a intensidade da ação foi suficiente para matar, mas não queimar ou descarnar, como no das Máscaras de Chumbo. Na Ilha dos Caranguejos, houve descarnamento apenas parcial.


CS: Por que o mundo dos predadores e o mundo dos predados seriam mundos paralelos?

FG: Tem se falado muito em mundos paralelos, mas a minha concepção foge do convencional. Uns entendem os mundos paralelos como sendo diferentes níveis de vibrações. Outros se baseiam no paradigma de Moebius, a fita do Moebius, que é o modelo físico dos mundos paralelos. Isso não resolve o problema porque as eventuais dobras do espaço do espaço-tempo, etc., situaram-se em nível galáctico, seriam distâncias incomensuráveis, e esses fenômenos atuam junto de nós. Eu proponho um modelo de mundo paralelo baseado na intercalação de ciclos biológicos. Um inicia onde termina o outro, o que torna o mundo dos predadores indiscerníveis, indevassáveis e impenetráveis para os predados. O predador tem a capacidade de penetrar o mundo do predado, mas o predado não tem capacidade de penetrar o mundo do predador. Nós, por exemplo, manipulamos insetos como as abelhas, temos a capacidade de decodificar o sistema de comunicação delas, a linguagem que usam. Elas, porém, não têm a capacidade de discernir como nos comunicamos. Elas apenas podem percebera presença de uma força que interfere no mundo delas, à qual às vezes respondem contra-atacando agressivamente. Até chegam a nos atingir, mas são incapazes de descobrir quem somos e o que pretendemos.


CS: Você costuma comparar o procedimento dos UFOs, fazendo analogias com um pescador sentado à beira de um rio pescando lambaris...

FG: O pescador não tem interesse algum em comunicar-se com os lambaris. Procura não ser pressentido pelas suas vítimas para não despertá-las, e ele conhece muito bem seus hábitos e costumes. E toda vez que surge dentro da água um misterioso objeto não identificado, em forma de anzol, com uma apetitosa minhoca espetada na ponta, um lambari desaparece misteriosamente, sem deixar rastros. Conhecendo profundamente nossos hábitos sociais e psicologia, eles lançam-nos seus anzóis arquétipos via telepática, sob forma de atraentes doutrinas místicas e promessas de salvação. Isto naturalmente em troca de submissão... E milhares de terrestres mordem a isca. Já existia a formosa frase de Charles Fort: “Alguém nos pesca!”.
J. A. Fonseca
Teúrgico e pesquisador arqueológico
                                          http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/entrevistas.htm